quarta-feira, 17 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Links de empresas que financiam projetos sociais:

Edital Itaú Cultural: Programa Rumos



O Programa Rumos Itaú Cultural lançará, em março de 2009, quatro novos editais: cinema e vídeo; dança; arte e tecnologia; e jornalismo cultural.

Fique atento através do site: http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2691




HSBC: http://www.porummundomaisfeliz.org.br/index.shtml
ITAÚ: http://www.fundacaoitausocial.com.br/
MICROSOFT: http://www.microsoft.com/unlimitedpotential/pt-br/doacoes/default.mspx
GERDAU: http://www.gerdau.com.br/port/respsocial/investimento_projetos.asp
VOLKWAGEM: http://www.vwbr.com.br/fundacaovw/
ELETROBRAS:http://www.eletrobras.gov.br/elb/portal/data/Pages/LUMIS948CE40APTBRIE.htm
PETROBRAS: http://www2.petrobras.com.br/portal/frame.asp?pagina=/ResponsabilidadeSocial/portugues/index.asp&lang=pt&area=rsa
C&A: http://www.institutocea.org.br/instituto/site/content/home/
UNIBANCO: http://www.unibanco.com.br/int/hom/index.asp
FUNDAÇÃO ABRINQ: http://www.fundabrinq.org.br/portal/alias__abrinq/lang__pt-BR/tabid__21/default.aspx
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL: http://www.mds.gov.br/
MINISTÉRIO DA CULTURA: http://www.cultura.gov.br/site/
ELETROSUL: http://www.eletrosul.gov.br/home/conteudo.php?cd=216
COMGÁS: http://www.fundocomgas.com.br/home
KELLOGG FOUNDATION: www.wkkf.org

FUNDO BRASIL DE DIREITOS HUMANOS: http://www.fundodireitoshumanos.org.br/index.jsp
BNDES: http://www.bndes.gov.br/programas/sociais/fundo_social.asp
EMBAIXADA DA ALEMANHA:
http://www.brasilia.diplo.de/Vertretung/brasilia/pt/05/Wirtschaftliche__Zusammenarbeit/pequenos_20projetos__info.html
PORTO SEGURO:
http://www.portoseguro.com.br/porto-seguro/corporacao-porto-seguro/projetos-institucionais/politica-de-patrocinio-e-apoio-cultural.html?uid=7a24d65bbe72491bbbb5bcb7670d30b6
FUNDAÇÃO SALVADOR ARENA: http://www.fundacaosalvadorarena.org.br/
LIBBS: http://www.libbs.com.br/

Dicas para fazer um bom projeto

Em geral as ONGs possuem bons projetos, com muitos beneficiários, atividades inovadoras, que realmente atuam para solucionar os problemas identificados na comunidade.

O difícil é passar esta realidade para o papel, e não só isso, mas entre diversas outras propostas, ser a escolhida pelos financiadores.

É um grande desafio!

Estruturamos algumas dicas para fazer um bom projeto:

- O projeto deve estar alinhado com as prioridades do financiador;

- Deve ser um projeto inovador ou com soluções criativas para os problemas identificados na comunidade;

-Ter sustentabilidade. O financiador precisa ter a confiança de que o projeto terá continuidade a longo prazo;

-O projeto também deve estar bem estruturado, demonstrando de forma clara o problema, objetivos e ações.

-Demonstrar a capacidade da entidade de implementar o projeto, contando com líderes capazes, comprometidos, perseverantes e efetivos;

Ter indicadores viáveis e mensuráveis.

Os projetos podem não ser aprovados por apresentar uma das seguintes características, entre outras:

- Ser um projeto para cobrir despesas administrativas;

- Não demonstrar a capacidade da organização de levar o projeto adiante;

- O projeto não foi escrito de maneira clara, direta, objetiva e atraente;

- O projeto não é auto-sustentável.

Ao escrever um projeto tenha claro que a parte mais importante é o sumário executivo. Muitos financiadores descartam um projeto lendo apenas este sumário.

O sumário executivo, que pode ser escrito em no máximo uma página, deve conter as seguintes informações:

- Quem é a entidade;

- O que pretende e como este projeto se encaixa nas prioridades do financiador;

- Por que quer realizar este projeto: problemas diagnosticados e como pretende resolve-los;

- Onde e quando o projeto será realizado;

- Qual o orçamento total do projeto.

Cuidados com o orçamento:

O orçamento deve conter os valores que serão solicitados a este doador, mas também precisam ser apresentadas as outras fontes de recursos (governo, pessoas físicas, outros financiadores, etc.). Em geral os financiadores, principalmente estrangeiros, não financiam 100% do projeto, por isso é importante apresentar a contrapartida da organização.

Os orçamentos devem ser bem estruturados e indicar a natureza das despesas e sua evolução no período. Os orçamentos muito detalhados são considerados inadequados, devendo ser usados apenas para gerenciamento interno da organização.

Qual é considerado o tamanho ideal de uma projeto?

Depende muito do financiador. Em geral os financiadores possuem formulários próprios que devem ser seguidos. Caso você não esteja respondendo um edital e sim iniciando um contato com um financiador, é adequado fazer um resumo do projeto, com a essência do que se está propondo, de 3 a 8 páginas, para despertar o interesse e posteriormente apresentar o projeto completo.

Lembre-se que o mais importante é escrever o projeto da forma como ele é, pois posteriormente facilitará a comprovação e também a implementação, cumprindo com os indicadores estabelecidos.

Postado por Ekloos - Terceiro Setor

Alguns aprendizados na gestão de ONG.

A experiência nos mostra que um grande número de ONGs foram criadas por pessoas que se sensibilizaram por uma causa e se uniram para resolvê-la. O que é ótimo, mas não suficiente.

Não podemos esquecer que uma ONG é uma EMPRESA, a única diferença é que estamos no terceiro setor da economia.

O que acontece, neste sentido, é que este grupo de pessoas começa a desenvolver um trabalho empolgante, com resultados concretos, beneficiando centenas ou milhares de pessoas, mas em seguida vem o colapso: grande número de beneficiários, alguns poucos voluntários e um grande rombo financeiro. E surgem as perguntas: Por quê? E agora? O que fazer?



Leis de Incentivos Fiscais para Projetos Sociais


O IDIS divulgou através do link http://www.idis.org.br/biblioteca/leis-e-principios/leis-de-incentivo-fiscal/ um resumo das Leis de Incetivos Fiscais disponiveis para Projetos Sociais.


Segue o resumo apresentado no Portal do IDIS:


Leis Federais


Lei 11.472/2007 – Permite a pessoas físicas e jurídicas usufruir de incentivos fiscais ao apoiar diretamente projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério dos Esportes. A lei deduz 1% do Imposto de Renda de pessoas físicas e 6% de pessoas jurídicas.

Lei 8.685/1993 – A Lei do Audiovisual concede incentivos fiscais a pessoas físicas e jurídicas com Certificados de Investimento Audiovisual, títulos representativos de quotas de participação em obras cinematográficas. A dedução está limitada a 3% do Imposto de Renda devido, tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas.

Lei 8.313/1991 – Conhecida como Lei Rouanet, prevê incentivos fiscais a pessoas físicas e jurídicas que desejam financiar projetos culturais por meio do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Para pessoas físicas, a lei deduz do Imposto de Renda devido 80% do valor das doações, e 60% do valor dos patrocínios. Contudo, os percentuais de dedutibilidade para pessoas jurídicas são de 40% para doações e 30% para patrocínios. A mecanismo legislativo foi atualizado em 2008, por meio da Lei 11.646.

Lei 8.069/1990 – Institui o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e permite pessoas físicas e jurídicas destinarem parte de seu Imposto de Renda para os Fundos da Infância e da Adolescência (FIAs). A dedução para pessoas jurídicas, baseada na declaração pelo lucro real, é de 1% do imposto devido. Para pessoas físicas, a dedução é de 6% do imposto devido.



Leis Estaduais

Lei 12.268/2006 (SP) – Permite que o contribuinte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destine parte de sua contribuição ao patrocínio de projetos culturais aprovados pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. O percentual de incentivo fiscal varia de 0,01% a 3% do valor do imposto a recolher apurado pelo contribuinte, respeitando o escalonamento por faixas de saldo devedor anual.

Lei 1.954/1992 (RJ) – Concede incentivo fiscal à empresa estabelecida no estado do Rio de Janeiro, que intensifique a produção cultural por meio de doação ou patrocínio. O incentivo corresponde a 2% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a recolher em cada período para doações ou patrocínio de produções culturais de autores e intérpretes nacionais, e 1% para patrocínios de produções culturais estrangeiras.

Lei 17.615/2008 (MG) – Permite incentivos ficais a empresas que participarem de projetos artísticos culturais no estado de Minas Gerais. A lei implementa três patamares de renúncia fiscal: de 10%, 7% e 3% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido pelo contribuinte. As porcentagens de incentivo variam de acordo com o faturamento anual da empresa patrocinadora.

Lei 16.318/2006 (MG) – Visa incentivar a realização de projetos esportivos em Minas Gerais por meio do apoio financeiro de empresas que, em contrapartida, recebem incentivos fiscais. O desconto a que se refere a lei corresponde a 50% da multa e dos juros de mora relativos ao crédito tributário referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Como, em um país no qual as ONGs vivem de pires na mão, o Instituto Ayrton Senna caminha para a sustentabilidade financeira

Ratto, gerente, coordena a estratégia de negócios do instituto, que amealhou R$ 17 MILHÕES no ano passado com a cobrança de royalties

Um dos destaques da Abrin, a feira da indústria de brinquedos ocorrida na semana passada em São Paulo, foi o lançamento da réplica em metal de um carro da equipe McLaren da temporada 1989 de Fórmula 1. O pequeno bólido, desenhado para pistas de autorama, vai custar R$ 200 no varejo. O valor bastante elevado para um produto do tipo se deve ao fato de o modelo ser semelhante ao usado pelo piloto brasileiro Ayrton Senna. Esse carrinho integra a lista de cerca de 250 itens (roupas, brinquedos e cadernos, por exemplo) vendidos com as grifes Ayrton Senna, Senna (simbolizado pelos dois "S") e Senninha no Brasil e em países da Europa, Ásia e do Oriente Médio.

No total, eles geraram R$ 17,03 milhões em royalties no ano passado. Mais que um negócio lucrativo, a gestão da imagem do esportista, falecido em 1994, é a principal alavanca financeira do Instituto Ayrton Senna (IAS), fundado e dirigido por Viviane Senna, irmã do piloto. Em 2008, o licenciamento garantiu 76% do orçamento de R$ 22,4 milhões do instituto. Não é exagero dizer que a entidade caminha em direção à independência financeira, algo raríssimo em um país no qual as ONGs vivem de pires na mão ou dependem enormemente de benesses oficiais.
O IAS conseguiu esse resultado graças a uma administração estratégica que inclui agilidade na hora de fechar parcerias e de fazer mudanças de rota. Um bom exemplo foi a reformulação da loja virtual, a Senna Store, cuja linha de produtos passou de 30 para 120 no final de 2007. "Nossa base de clientes é composta por dez mil internautas ávidos por novidades",destaca Mauro ratto, gerente de desenvolvimento de negócios do iAS. "Trata-se de um modelo inteligente, mas muito difícil de ser copiado", avalia Fernando Machado, diretor da filial brasileira da consultoria Boston Consulting Group (BCG).

Segundo Machado, mesmo nos estados Unidos, apenas um seleto grupo de onGs e iniciativas se mantêm graças à venda de produtos. É o caso da campanha o Câncer de Mama no Alvo da Moda, cujo círculo azul desenhado pelo estilista ralph Lauren estampa camisetas, da Fundação Lance Armstrong, que lançou a moda das pulseiras de borracha, e da newman's own, que comercializa uma linha de molhos com a figura do ator Paul newman. o iAS, no entanto, tem um desafio adicional que é evitar o envelhecimento de uma marca baseada em um esportista que morreu há cerca de 15 anos.

Na opinião do diretor da BCG, é exatamente aí que reside um dos grandes méritos do instituto Ayrton Senna. "A entidade conseguiu capitalizar a força das marcas Senna e Senninha, que hoje desfrutam de um peso semelhante, no mercado brasileiro de licenciamento, ao de personagens globais como Super-homen e hello Kitty, no imaginário infantil, e Ferrari, no caso de itens ligados à F-1", opina. "Mesmo quem não conheceu o esportista valoriza o trabalho do instituto", completa.

São essas características que fizeram com que cerca de 50 empresas, do porte de Grendene (calçados), Suzano (papel) e diverbrás (jogos eletrônicos), buscassem vincular seu nome ao universo Ayrton Senna. "Um personagem forte tem o poder de abrir espaço nas gôndolas dos supermercados e de ampliar em até 30% as vendas", argumenta decio Augusto da Costa Filho, diretor da Cepêra Alimentos. "especialmente quando os consumidores sabem que parte do valor da venda será destinada a projetos sociais de reconhecida relevância", completa. Assim como a campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda é uma referência na área de saúde, o Instituto Ayrton Senna está intimamente ligado à melhoria na qualidade da educação. desde 1994 os programas Se Liga e Acelera Brasil, gerenciados pelo instituto, já beneficiaram 11,6 milhões de crianças e jovens em 1.372 cidades de norte a sul do Brasil.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Uneb recebe inscrições para o curso de extensão

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) recebe inscrições para o curso de extensão A Educação Popular e seus Paradigmas na América Latina. A iniciativa é direcionada a profissionais que atuem ou desejem atuar em movimentos sociais, lideranças comunitárias, trabalhos pastorais ou organizações não-governamentais (ONGs).

O curso, que está em sua terceira turma, é gratuito e oferece 50 vagas. Os interessados podem realizar inscrição nos dias 30 deste mês, 1º e 3 de abril, das 9 às 12h e das 14 às 16h, no Núcleo de Educação e Tecnologias Inteligentes (Neti), no Campus I, em Salvador.

No ato da inscrição, os profissionais devem estar munidos de RG e diploma de nível superior (graduação plena) de qualquer área.